APRESENTAÇÃO

Este blog tem por objetivo apresentar os meus contos, considerando que todos são criação minha, escrevo por hobbie e quando tenho tempo, mas eu amo escrever e faço isso por prazer, por gostar de poder criar histórias e não apenas lê-las.
Quero que fique claro que as fotos usadas por mim, como simbologia da representação de cada conto em particular, são apenas para auxiliar na apresentação dos mesmos, não tenho nenhuma intenção de infligir as leis dos direitos autorais, pelo contrário procurei pesquisar na internet para fazer uso de material público, portanto se essas fotos tem dono peço minhas sinceras desculpas e se sentirem lesados, podem me comunicar que eu deixarei de usá-las.

A todos os demais sejam bem vindos.

domingo, 18 de julho de 2010

O esplendor de uma alma

Em uma manhã de outono, resplandecia a árdua névoa cinzenta que pairava sobre o castelo, tudo estava sombrio e a tristeza tomara conta desde as ásperas paredes até a mais mísera alma que ali habitava. Quando ela entrou em seu belo quarto, não acreditou na cena em que estava à sua frente, a perplexidade da ocasião a deixou totalmente em estado de choque, seus olhos nem mesmo se ofereciam para piscar. Lentamente as lágrimas caíam dos seus olhos tristes fazendo um esforço para chegar até o fim da sua pálida face. A sensação que contagiou o seu ser, foi a falta que o seu amor iria fazer, a felicidade que havia partido sem dizer adeus, os planos que jamais poderiam ser cumpridos e a difícil missão de educar sozinha a nova vida que surgia em seu ventre. Em meio a terrível dor que apunhalava seu coração, ela encontrou forças no mais fundo da sua alma para continuar vivendo, pois agora surgia uma nova forma de amar, o amor incondicional de uma mãe por seu filho. Mas, ainda assim quis fazer uma última homenagem a mais doce alma que havia conhecido, alma esta que contagiou o seu ser e a transformou em um ser humano de verdade. Ela o colocou em o seu túmulo no jardim do castelo, em meio as mais belas flores que existiam, seu amado marido agora descansava por toda a eternidade e a única coisa que sobrou da sua existência foi o esplendor da sua nobre alma. ( Rosimeri Da Cruz)